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Colunistas | Campo Grande Net

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Colunas


Entregando Pizzas
por Moacir Henrique de Andrade Carqueja

Data: 29-10-2012

 

Jordão tinha dois empregos: durante o dia trabalhava numa loja de ferragens e de noite fazia bicos como entregador de pizza. Para muitas pessoas o trabalho noturno seria motivo de reclamação ou de depoimentos inflamados sobre o sacrifício de um ou outro, daqueles de mal com a vida que reclamam de sustentar a família, contudo julgava extremamente agradável: gostava de pilotar a motoca e se divertia com as coisas bizarras que via. Tinha um companheiro, Flávio, com quem dividia as tarefas, muitas vezes trocando as entregas por conta de interesse pessoal, notadamente quando alguma freguesa conhecida despertasse a libido de um ou de outro. Não precisavam dos finalmente, quase sempre a conquista não passava de um sonho, mas homens gostam de representar e mentiam entre si, dizendo que as clientes ficavam apaixonadas. Talvez até esta história seja mentira de um deles. Enquanto mulheres gostam de falar da vida alheia, homens gostam de falar das suas (vidas e mulheres) exaltando conquistas que nem sempre fizeram.

Na região central de Floripa há muitas casas de massagem que funcionam à noite. Nelas labutam discretas profissionais que muitas vezes consideram a atividade como bico. A prestação dos serviços em geral se dá depois que tais massagistas saem dos empregos convencionais, necessários para manter aparências e explicar a origem de seus rendimentos. Há grande número de trabalhadoras oriundas de famílias tradicionais, que nem todas as noites estão disponíveis para os fregueses por causa de compromissos variados: marido, namorado, filho, faculdade... Dizem que procurando bem, viado, ladrão e meretriz possui toda família feliz. É evidente que essas operárias noturnas, que gastam sua energia com esforço físico, massageando músculos e alguns órgãos sensoriais de seus fregueses, precisam se alimentar. É normal que o cliente entre em sincronia com a massagista e terminem por dançarem um pas-de-deux sem música por longo tempo e ambos finalizem a faina ofegantes, suados e famintos. Claro que, pelo menos uma vez por noite, é esperado que se façam entregas de comida pronta na casa. A primeira ideia que vem à mente, aquilo que os publicitários chamam top of mind, é pizza.

Jordão e Flávio costumam se alternar nestas entregas e gostam de comentar sobre as moças que casualmente descem para receber a encomenda e pagar a conta, mas é pouco comum que as faces se repitam. Não que sejam muitas mulheres, alguns fregueses gostam de ser corteses e quase sempre oferecem o prato como presente. Mania de ser galante, complexo de príncipe encantado. Afirmo que homem é quase sempre trouxa. O amigo leitor nunca foi corno? A amiga leitora nunca plantou um ramo no marido ou namorado? Não respondam, por favor, não preciso confirmar o que já sei.

A Pizzeria di Marco tinha reputação de qualidade alta e preços baixos, de forma que os pedidos de entrega extrapolavam a área de abrangência da tele entrega, havia limites bem definidos e acertados em contrato com os motoboys, contudo era comum que pessoas oferecessem algum pagamento extra para que os motoqueiros agissem além da região contratada.

Foi assim que, numa noite agradável de dezembro, poucos dias antes do natal, aconteceu uma encomenda para uma casa no outro lado da ponte, lá pelos lados do Jardim Atlântico, Rua Luiz D’Acampora. Era voz de mulher e Jordão foi convocado para negociar o valor extra que compensasse o carreto mais longo. Hesitou por algum momento, mas terminou convencido, chegando ao endereço meia hora depois. 

A casa tinha alguma coisa de especial, mas ele não lembrava no momento o que era. Apertou o botão da sineta e aguardou com três caixas de pizzas à mão. Em seguida uma mulher jovem e bela abria a porta.

- “Boa noite. Foi daqui a encomenda de três pizzas?”

- “Isso.”

Ela abriu o portão e levou as caixas para dentro de casa, retornando em seguida com o pagamento. Jordão observava a moça que estava apressada, provavelmente com muita fome. Era realmente bela e, embora usasse roupas discretas, sedutora. Se ela tinha fome de pizza, ele já estava com fome de freguesa. 

- “Eu te conheço de algum lugar?”

- “Acho que não, mas se já me viste talvez seja da faculdade, ou da igreja.”

- “Não, da faculdade não é, eu tou longe disso, nem terminei o segundo grau. Da igreja talvez, mas não sou muito católico.”

- “Sou presbiteriana.”

- “Então eu não sei, nunca fui numa igreja presbiteriana.”

Recebeu seu pagamento e se despediu, mas permaneceu ali, olhando o traseiro daquele corpo que coleava subindo a escadaria.

Jordão morava ali perto, contudo aquela residência não ficava nos seus caminhos usuais, ficou intrigado, havia alguma coisa que lhe provocava a curiosidade. No dia seguinte deu asas à investigação conversando com alguns de seus vizinhos e descobriu que a casa era de um pastor presbiteriano, lembrou-se que conhecia a residência porque, quando ainda menino, um de seus vizinhos costumava trabalhar nela cuidando do jardim. Visitou o jardineiro que lhe disse que o venerável sacerdote tinha, dentre seus três filhos, uma moça com cerca de vinte anos que cursava universidade à noite. Ela era muita costela para o seu espetinho, ele, que não teve chances de estudar, pois laborava desde criança, não tinha a menor possibilidade de conquistar uma galega gostosa como aquela. Provavelmente ela já tivesse namorado, talvez até planejando casamento. Sonhou acordado. O sonho é o limite, mas é fugaz também, em poucos dias se esqueceu.

Ainda, para ajudar a afastar seus pensamentos da moça, soube que seu pai era muito zeloso com a família e que andavam sempre juntos. Um vizinho que frequentava a igreja lhe contou que todos admiravam a família pela forma serena com que se relacionavam entre si com comportamento irrepreensível. 

Era já final de janeiro quando outra encomenda para aquele endereço estava sendo negociada com a pizzaria, dessa vez era Flávio quem discutia a tarifa extra. O moço aceitou, mas Jordão percebeu que o endereço era o mesmo e propôs a troca de destinos, como tantas vezes já haviam feito. Não tinha mesmo esperanças de conquistar a impoluta moça, apenas vê-la já seria um prazer em si, poderia devanear no banho e na bronha. Também não tinha certeza de que seria ela quem lhe tomaria a pizza da mão. A rigor as possibilidades eram poucas, mas a vida é um jogo, quem não arrisca não come ninguém. Assim se pôs a caminho.

Apertou o botão da campainha ansioso. Seu coração bateu forte quando viu a mesma pessoa.

- “Boa noite.”

Ela sorriu.

- “Boa noite.”

Teve um insight.

- “Agora me lembrei de onde te conheço.”

- “Já foste na casa?”

- “Não, mas já te entreguei uma pizza lá. Quais são os dias que trabalhas?”

- “Fala baixo que meu noivo está logo atrás da porta da sala. Terças e quartas.”

- “Pois é, gata, como é teu nome?”

- “Débora. Vai lá um dia desses e faz um programa comigo.”

- “Pode deixar, gata, eu vou.”

Então era isso, naquele momento ele percebeu que não tinha associado a moça a uma casa de massagens porque sua mente havia bloqueado a possibilidade. Não podia imaginar que a filha do pastor se tratasse de uma vadia de tempo parcial.

Jordão passou a juntar as propinas em separado, seria para pagar o programa com a galega, sonho que se reacendera naquela entrega. Usando apenas das gorjetas era também uma forma de não se sentir culpado, não consumiria de seu ganho, a cervejinha seria trocada por uma trepadinha. Era de graça, não tiraria de sua família. De certa forma também era frustrante, não seria bem uma conquista, seria amor comprado. Conversando com o colega motoqueiro dizia:

- “Uma pizza: quarenta reais; uma transa com a massagista: talvez uns cem; contar para os amigos que comeu a filha do pastor não tem preço.” 

Foi rapidamente que conseguiu o dinheiro que ele imaginava suficiente e convocou um substituto para a terça-feira. Nada de ter que voltar para o batente, era para ser com calma, curtir a pantera. Chegou-se todo arrumado, tinha até passado perfume, procurando pela Débora. Pouco depois a moça surgia com um guarda-pó branco e curto, com os botões de cima desabotoados deixando aparecer uma generosa parte dos seios, e estava usando saltos altos. Aquela aparência de moça recatada filha de pastor havia desaparecido, ela estava com cara de filha de um demônio libidinoso. O coração do rapaz disparou e ela percebeu o nervosismo dele. Tratou de acalmá-lo.

- “Olha o pizzaiolo! Como vai?”

- “Eu vou bem, gata.”

- “Não viesse me entregar pizza?”

- “Não, moça, hoje tou de folga.”

- “E queres um programa comigo?”

- “Tu não me convidasse?”

- “Convidei. Vai ser um prazer.”

Ela segurou Jordão pela mão e o conduziu até uma saleta que tinha um sofá coberto com um lençol e uma mesa de massagem.

- “Vamos começar com um banho.”

- “Mas eu tomei um antes de vir pra cá.”

- “Não importa, faz parte. Vamos pro chuveiro que é onde eu começo a te massagear.”

Débora tirou rapidamente o guarda-pó revelando uma calcinha vermelha, que prontamente foi ao chão. Jordão não sabia se cuidava de se despir ou se curtia a visão da parceira. Na pressa seus botões não colaboravam. Ela sorria.

- “Pareces um menino na primeira vez.”

- “Contigo é a primeira vez.”

O tempo voou, e ele nem percebeu que meia hora já havia se passado.

- “Tá na hora de terminar.”

Jordão não gostou, para ele ainda faltava muito. Dizem os expertos que com mulher gostosa se começa lambendo o pé da cama e ele ainda estava nos joelhos de Débora.

- “Que é isso, gata? Ainda nem me esquentei direito.”

- “Aqui tem hora pra acabar, somos profissionais, a menos que queiras pagar dobrado.”

- “E quanto eu te devo?”

- “Duzentos reais.”

Ele teve um calafrio, nem tinha aquela grana toda no bolso.

- “Eu só tenho cento e cinquenta.”

- “Tá bem, tu me pagas o resto outra hora, mas agora acaba logo com isso, que vão nos incomodar.”

Terminada a sessão, Jordão se vestia com expressão de frustrado. Ele esperava curtir a noite como fazia com Lucinha quando ainda era solteiro, cheio de beija-beija, alisa-alisa, esfrega-esfrega, chupa-chupa, rola-rola (experimente variar a pronúncia). Essa tinha sido um chuá-chuá, sabão-sabão, esfrega-esfrega e vapt-vupt. Veloz como uma lebre selvagem.

- “Gata, assim não é legal, tu gastasse um tempão no banho e, mal me botasse na maca, já tava na hora de acabar.”

A moça percebeu que não havia atendido as expectativas.

- “Vamos fazer assim, na semana que vem a gente se encontra fora daqui. Eu gostei de ti, mas não conta pra ninguém, tá?”

A transa não tinha sido nada demais, muitos preparativos, poucos entretantos e um rápido finalmente, mas como homens gostam muito de contar vantagens, antes mesmo do tal encontro, todos os motoboys da cidade sabiam da façanha: Jordão estava comendo a filha do pastor. Exceto ela, o pastor e o noivo.

Jordão teve uma ideia interessante para criar alguma forma de se mostrar leal, mas exigindo lealdade. Não deixar que aquele compromisso caísse no vazio do esquecimento. No dia seguinte tocou a campainha da casa do sacerdote. Veio atender uma mulher de meia idade, provavelmente o inverso da filha da puta, a mãe da puta.

- “Senhora, eu vim devolver cinquenta reais que a Débora pagou demais na última entrega de pizza.”

- “Aqui não tem nenhuma Débora.”

Ele pensou rápido, era um codinome, coisa comum na prostituição.

- “Desculpe, eu não tinha certeza do nome, achei que era Débora, a gente faz muita entrega. A moça que me pagou é sua filha?”

- “É, Ana Lucia.”

- “Bonito nome. Por favor, dá o dinheiro pra ela.”

- “Pode deixar, obrigada, moço, vai com Deus.”

A tática surtiu efeito, dois dias depois Jordão era chamado ao telefone.

- “Aqui é a Débora.”

- “Ana Lúcia? Tava com saudade.”

- “Como descobriste meu nome verdadeiro?”

- “Tua mãe me contou.”

- “Não tinhas nada que ir lá.”

- “Não esquenta, gata, eu não disse nada pra ela.”

- “É bom não dizer.”

- “Mas eu mereço uma recompensa.”

Na agência de massagens o sexo tinha hora controlada e havia que pagar por isso, ele nunca sairia com sensação de satisfeito no jogo do amor, seria melhor em campo neutro. Viram-se algumas vezes num motel. Era fácil porque ambos de capacetes ficavam anônimos e pouco a pouco criaram intimidade e trocavam confidências. Débora lhe contou que nunca precisou de dinheiro, embora fosse muito bem vindo, usava para satisfazer pequenos caprichos, o bom mesmo era poder desfrutar de muito sexo. Impunha a condição de escolher, era o trato que tinha com o cafetão. Não tinha que ir com qualquer barrigudo que aparecesse.

O costume de coisa na coisa, mão naquilo, aquilo na mão, faz criar sentimentos entre os atletas do amor. Cria afinidade, intimidade e paixão. Perigosa paixão. Jordão estava apaixonado. Sentia que ela também tinha algum sentimento por ele, mas foi surpreendido pela revelação de que ela estaria deixando o trabalho noturno porque iria se casar.

Não estava sendo fácil, por três semanas se encontravam no motel e se entregavam a sessões de sexo apaixonado que se encerrava com discussão de como seria difícil parar com aquilo. Ela se dizia dividida entre o casamento (a vida familiar) e aquela paixão carnal, mas sabia que não era possível viver as duas. Jordão também tinha consciência que não tinha padrão financeiro para sustentar aquela mulher que estava acostumada a uma vida confortável. Além disso, também estava sentindo ciúmes dos clientes dela e, principalmente do noivo, sentiu-se feliz quando ela disse que estava parando com as massagens. Concluíram que tinham que encarar a realidade e decretar o fim daquele relacionamento estranho, despudorado e inexplicável, que ambos gostavam tanto. Despediram-se no último encontro com lágrimas e o compromisso mútuo de nunca se procurarem para que preservassem suas vidas pessoais futuras. 
E o tempo passou e desbotou as lembranças. Elas não desapareceram, mas tornaram-se fantasiosas, seu dono já não diferenciava corretamente o que era imaginação da realidade. Dizem que amor de pica, quando bate, fica. Então, mais de um ano depois, numa noite de pouco movimento de pedidos na pizzaria, chuvosa, uma mulher desejava uma entrega no Estreito e perguntou se Jordão estaria disponível. Ele atendeu e identificou a voz. Era ela, agora em novo endereço. O coração disparou, sentiu um princípio de ereção quando se recordou das seções de piçoterapia no motel. Tinha pressa. Nunca o feladaputa do pizzaiolo demorou tanto a assar uma pizza.

Montou na motoca e saiu a toda, pilotando perigosamente na pista molhada. Quando chegou ao local, um edifício de quatro pavimentos, apertou o interfone e uma voz de homem pediu que aguardasse, que iriam descer para buscar a pizza. Ficou cabreiro, será que a voz não era a de sua amante? Ou ela apenas queria mostrar como estava satisfeita? Pouco depois surgia um casal e ele identificou Ana Lucia imediatamente.

Ela cumprimentou formalmente, mostrando que o conhecia, mas sem nenhuma intimidade.

- “Boa noite, Jordão.”

- “Boa noite.”

- “Este é o meu marido.”

Ele estendeu a mão.

- “Meu bem, lembra do tempo que eu fazia musculação à noite? Pois ele era quem às vezes entregava pizzas na academia e também malhava. Tu continuas malhando?”

- “Às vezes, não tenho muito tempo.”

O marido intercedeu preocupado com o cuidado físico da esposa.

- “Não entendo por que tu paraste com isso, eu acho que deverias voltar, a saúde tem que estar acima de tudo. Aproveita, pelo menos, a quarta-feira, que é o dia do futebol do escritório.”

- “Mas eu gosto de te esperar com uma comidinha.”

Ele se mostrou carinhoso, apertou o ombro da amada e beijou sua testa.

- “Amor, não precisa, depois do jogo sempre socializamos com uma carne e cerveja, aproveita a noite.”

- “Se tua achas, então eu vou voltar. Jordão, como está o movimento por lá?”

- “Está do mesmo jeito.”

- “Semana que vem eu apareço de volta. Quem sabe a gente se encontra.”

 


Moacir Carqueja
Moacir Henrique de Andrade Carqueja
Engenheiro Civil e professor universitário aposentado.Casado, pai de três filhos, residente e apaixonado por Florianópolis.


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