Data: 25-01-2012
Em nossa vida são inúmeras e as mais inusitadas situações que vivemos. Experiências, muitas vezes positivas, outras negativas, mas a vida segue o seu curso, o importante é se fazer presente em todos os instantes, ou pelo menos, em grande parte desses, porque o que não dá é para ficar apenas a vislumbrar a vida passar diante de nós.
Quantas pessoas nesse mundo de Deus, deixam que a vida passe à sua frente e, por medo, omissão, comodismo, enfim, sabe-se lá por quais razões, não reagem e ficam, à mercê da própria sorte e na expectativa de que as coisas aconteçam para si de forma natural e espontânea.
Excessos de medo, timidez podem, na verdade se tornarem fatores impeditivos ao crescimento pessoal, assim como, a preocupação em não errar na vida, como se o erro fosse algo que não pertencesse ao mundo do ser humano.
Devemos, ao longo de nossa existência, desenvolver ações em que haja certo grau de risco, porque o pior dessa vida é a omissão, é nunca tentar nada, o que poderá, provavelmente, contribuir para que se tenha uma vida tediosa e sem saber o quanto poderia ganhar com a tentativa, que se pode, muitas vezes, levar ao êxito.
Quantas pessoas nesse mundo não mudam de casa, de emprego, de cidade, estado e até mesmo de país, porque ficam inseguras diante do desconhecido ou porque temem o desafio de encarar o novo, pensam, se está bem assim, porque alterar a situação? Perdem a rara oportunidade de acumular experiências que lhes serão úteis a si durante a vida.
Quantos homens e quantas mulheres não constituem famílias, não têm filhos, porque ficam a achar que isso dá muito trabalho, lhes custará muito, serão imensas as preocupações e por aí a fora. Com certeza irão perder grandes alegrias, porque, independente de todo o trabalho, às vezes até mesmo sofrimentos, a alegria, a satisfação e o sentido de continuidade, perpetuidade, é bem maior e dá muito mais razão à vida.
Quantos têm medo de se expressar, pelo simples temor em imaginar o que os outros pensarão? Isso, em verdade, pouco interessa, o que vale, é o que você acha de si, a avaliação externa deve servir apenas como parâmetro para a readequação do curso de nossa vida, na busca das melhorias.
Finalmente, pior do que não sofrer é não ter motivos para sofrer, é ser só um “papel em branco”, mais um na multidão.
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